segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Muito engraçado

Por Késia Mota

Esse vídeo é muito engraçado e eu gostei porque tem tudo a ver com o assunto que nós, monitores, temos estudado nas reuniões, a partir do livro “educação em língua materna” de Stella Maris Bortoni-Ricardo. Assista e faça comentários.

5 comentários:

leonor disse...

Haha. Essa foi boa. Dá pra deixar a discussão mais leve. Bravo Késia!

E gostei do visual novo, tava mesmo precisando de uma faxina.
(não atire!) :)

Késia Mota disse...

Será que alguns professores são como o bandido, capazes de matar uma pessoa a cada variação* dos alunos?


*[Não pode falar erro, né?]kkkkkkkkkkkkk

leonor disse...

Acho que se pode falar em erro sim, Késia. Afinal, erro é em relação a uma situação, incluindo o propósito de quem participa da interação. Você?

Bem, mas uma das coisas que mais me chamou atenção nesse quadro foi que, de início, não dá pra não achar o ladrão mais interessante do que os policiais... Será que é porque ele é mais novinho e magrinho, e fala bonito? :) Os outros dois fazem uns personagens desleixados, tenho a impressão que são muito prepotentes. Achei que isso dava material para interpretação numa aula de colégio, talvez.

(Esse negócio é mesmo a praia de Carlos. :) )

E foi interessante porque minha simpatia pelo ladrão continuou, mesmo depois de ele dizer que "mulher burra" é pleonasmo! De onde vem essa simpatia? Do esforço dele por uma linguagem cuidada?

Aí no fim ele se mata por uma bobagem -- que talvez nem estivesse errada, afinal -- e fiquei também pensando se havia ali uma idéia de que esse é o final previsível para um esforço normativista ingênuo como o dele: explodir-se.
(Claro que é só um quadro cômico, e eles tinham de terminar a cena de algum jeito, mas posso interpretar, né?)

Késia Mota disse...

Verdade, Leonor.

Fico imaginando quem seria o bandido, qual a origem dele, o que o levou a defender o uso bem cuidado da língua. Interessante, mesmo.

Também acho que se pode falar em erro. Que bom "ouvir" isso de uma professora! hehe





Já que ninguém comenta, ficamos dialogando...rsrsrs... quero levar essas colocações à nossa reunião, na sexta.

leonor disse...

O grande efeito desse quadro é mesmo o inusitado, na minha opinião. Humor é humor, e é mesmo engraçado. Não tem cabimento um bandido segurar os policiais na base de correção gramatical. É a surpresa, o nonsense.

Sobre eu gostar do ladrão: é que ele exige precisão, adequação. O ladrão não se contenta com qualquer coisa.

Pena que o padrão de correção que ele tem seja tão estreito, deu no que deu! :)