O termo exclusão social teve origem na França e está especificamente relacionado com pessoas ou grupos desfavorecidos. A exclusão dentro das sociedades acontece de diversas maneiras em diversos âmbitos. No entanto, são os países pobres na maioria das vezes.
O sociólogo francês Robert Castel (1990), definiu a exclusão social como “o ponto máximo atingível no decurso da marginalização, sendo este, um processo no qual o indivíduo se vai progressivamente afastando da sociedade através de rupturas consecutivas com a mesma”. Ou seja, para que o indivíduo possa atingir o ponto máximo da marginalização, excluído pela sociedade, necessariamente, ele vai ter passado por uma série de rupturas em seu relacionamento com sociedade, causando uma anulação da sua própria integridade, pois, no mais relevante ponto deste percurso o indivíduo se encontra muitas vezes fora do mercado de trabalho, impedido de qualquer relação familiar, afetiva etc.
A exclusão pode ser analisada sob três dimensões: a primeira, a dimensão material e objetiva da desigualdade social e econômica, a segunda, refere-se à ética das injustiças sociais e dos preconceitos, e a terceira dimensão, que é, de fato, bem subjetiva, de sofrimentos impostos à milhões de seres humanos.
A complexidade do problema em nosso país, desde o início, constitui um fator primordial: a educação, pois no Brasil a exclusão teve início com o surgimento da escola para todos (século XIX), tendo em vista que esse “todos” não incluía negros, índios e mulheres.
A principal questão è: O que fazer? Numa sociedade em que o “social” e os problemas educacionais são considerados de categorias inferiores, subalternas e os investimentos em projetos sociais resultaria no impedimento dos investimentos produtivos que é o responsável pela geração de riquezas (de quem?).
Para solucionar o problema se faz necessário a reconstrução de uma educação que durante muito tempo foi, e continua sendo pervertida por um sistema econômico social desumano e insustentável.
Por Jessica Gabriel.
5 comentários:
Ufa, Jéssica... ainda bem que você não esqueceu! :)
Pessoal, como vocês leram o post de Jéssica?
Ih, é "Jessica" sem acento. Desculpa!
Ei, fiz dois comentários aqui ontem! Sumiram!
Realmente! A exclusão social é um fator político ainda bastante presente na sociedade brasileira, e não somente no ponto de vista da educação, mas também, no ponto de vista industrial. Hoje, no Brasil, por exemplo, um(a) trabalhador(a) desempregado(a) a partir dos 40 anos já não consegue emprego numa fábrica, porque na política capitalista depois dessa idade o(a) trabalhador(a) já não tem serventia alguma. Por essa razão, os casos de subemprego aumentam tanto, que o indivíduo se sente como inútil, socialmente falando. Marx, assim também pensava: o trabalho é o fator que dignifica o indivíduo na sociedade - e sem isso, ele não pode fazer parte dela.
Essa é uma questão bem complicada, principalmente porque a base do capitalismo é a desigualdade.
O problema da exclusão social é muito amplo...
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