Na UFPB, a língua latina é disciplina obrigatória no curso de Letras - habilitação em vernáculas e em clássicas. Já os colegas de línguas estrangeiras modernas não têm o mesmo privilégio. Que pena!
Tenho observado que muitos colegas do curso de Letras têm tido grandes dificuldades com o latim. Muitos (normalmente a metade de cada turma) trancam a disciplina logo depois da segunda prova, se ainda estiver dentro do prazo previsto para o trancamento. Excelentes alunos, inclusive.
A que se deve essa dificuldade toda? Como estudantes, o que devemos fazer para resolver o problema, seja ele qual for? Devemos refletir. Estudar latim é importante para quem pretende ser estudioso da língua portuguesa ou qualquer outra língua neolatina.
No DLCV (Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB), temos uma excelente equipe de professores de latim, os professores do respeitado “Ambiente 4” (sala dos professores nº 4 do CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes). Sinto-me feliz com isso. Os conhecimentos que podemos obter sob orientação deles são relevantes demais e é possível sentir o reflexo disso em outras áreas do conhecimento, na prática.
Não se deve ter medo do latim, não se deve ter medo dos professores do Ambiente 4. Eles são parte do que temos de melhor no curso de Letras da UFPB. São dedicados, são desafiadores e levam os seus alunos a avançar de forma excelente. Como aluna, é o que eu mais gosto de sentir em meus professores: o desafio. Nada melhor do que isso para crescer com qualidade e avançar.
A responsabilidade é grande, para nós. E isso deve ser instigante, motivador e não um motivo para ter medo ou desistir. Não tenha medo do latim. Se o problema for o pouco conhecimento sobre análise sintática, fundamental para entender os casos do latim, vá a uma boa gramática de língua portuguesa e aprenda. Se o problema for o trabalho durante o dia inteiro, para os alunos do noturno, principalmente, aproveite os horários de almoço, os finais de semana, tente reservar mais ou menos uma hora por dia para estudar – isso funciona muito bem. Sinceramente? Novela, cinema, parques de diversões, essas coisas boas da vida, infelizmente, devem ficar para depois. Quando chegar em casa, não vá à televisão, vá ao latim. Vou contar uma coisa: vale muito a pena! Eu tenho tido que esquecer os meus queridos filmes clássicos, mas compensarei tudo nas férias. É assim que funciona.
Perder uma aula de latim? Jamais! Não se deve perder nem um minuto da aula, não se deve chegar atrasado nem sair mais cedo. Cada pequeno detalhe transmitido pelo professor em sala de aula é de grande valor. Não perca aula nem fração de aula e tudo vai ser bem melhor. Mas se for preciso faltar ou se atrasar, não deixe o tempo passar, procure imediatamente ajuda de colegas, das monitoras, dos professores, e tudo irá bem. Nunca acumule tudo para as vésperas das provas, pois fica muito difícil recuperar o tempo perdido.
Não tenha medo do latim, tenha medo de não se dedicar, não se esforçar, não fazer o que você é capaz de fazer: aprender latim e obter notas altas na disciplina. Se houver interesse nisso e verdadeiro esforço, fica tudo muito fácil. Fácil mesmo, pode acreditar em mim.
Aprender latim é dar um salto grande! Aproveite a oportunidade que temos. Ela passa. Quando passar, não vai voltar atrás. Não tenha medo do latim, tenha medo de perder essa oportunidade de aprender.
Χαλεπὰ τὰ καλά (kalepá tá kalá = “As coisas belas são difíceis”, em grego clássico). Eu diria mais: tudo o que é mais difícil é também muito mais gostoso.
Tenho observado que muitos colegas do curso de Letras têm tido grandes dificuldades com o latim. Muitos (normalmente a metade de cada turma) trancam a disciplina logo depois da segunda prova, se ainda estiver dentro do prazo previsto para o trancamento. Excelentes alunos, inclusive.
A que se deve essa dificuldade toda? Como estudantes, o que devemos fazer para resolver o problema, seja ele qual for? Devemos refletir. Estudar latim é importante para quem pretende ser estudioso da língua portuguesa ou qualquer outra língua neolatina.
No DLCV (Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB), temos uma excelente equipe de professores de latim, os professores do respeitado “Ambiente 4” (sala dos professores nº 4 do CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes). Sinto-me feliz com isso. Os conhecimentos que podemos obter sob orientação deles são relevantes demais e é possível sentir o reflexo disso em outras áreas do conhecimento, na prática.
Não se deve ter medo do latim, não se deve ter medo dos professores do Ambiente 4. Eles são parte do que temos de melhor no curso de Letras da UFPB. São dedicados, são desafiadores e levam os seus alunos a avançar de forma excelente. Como aluna, é o que eu mais gosto de sentir em meus professores: o desafio. Nada melhor do que isso para crescer com qualidade e avançar.
A responsabilidade é grande, para nós. E isso deve ser instigante, motivador e não um motivo para ter medo ou desistir. Não tenha medo do latim. Se o problema for o pouco conhecimento sobre análise sintática, fundamental para entender os casos do latim, vá a uma boa gramática de língua portuguesa e aprenda. Se o problema for o trabalho durante o dia inteiro, para os alunos do noturno, principalmente, aproveite os horários de almoço, os finais de semana, tente reservar mais ou menos uma hora por dia para estudar – isso funciona muito bem. Sinceramente? Novela, cinema, parques de diversões, essas coisas boas da vida, infelizmente, devem ficar para depois. Quando chegar em casa, não vá à televisão, vá ao latim. Vou contar uma coisa: vale muito a pena! Eu tenho tido que esquecer os meus queridos filmes clássicos, mas compensarei tudo nas férias. É assim que funciona.
Perder uma aula de latim? Jamais! Não se deve perder nem um minuto da aula, não se deve chegar atrasado nem sair mais cedo. Cada pequeno detalhe transmitido pelo professor em sala de aula é de grande valor. Não perca aula nem fração de aula e tudo vai ser bem melhor. Mas se for preciso faltar ou se atrasar, não deixe o tempo passar, procure imediatamente ajuda de colegas, das monitoras, dos professores, e tudo irá bem. Nunca acumule tudo para as vésperas das provas, pois fica muito difícil recuperar o tempo perdido.
Não tenha medo do latim, tenha medo de não se dedicar, não se esforçar, não fazer o que você é capaz de fazer: aprender latim e obter notas altas na disciplina. Se houver interesse nisso e verdadeiro esforço, fica tudo muito fácil. Fácil mesmo, pode acreditar em mim.
Aprender latim é dar um salto grande! Aproveite a oportunidade que temos. Ela passa. Quando passar, não vai voltar atrás. Não tenha medo do latim, tenha medo de perder essa oportunidade de aprender.
Χαλεπὰ τὰ καλά (kalepá tá kalá = “As coisas belas são difíceis”, em grego clássico). Eu diria mais: tudo o que é mais difícil é também muito mais gostoso.
Um abraço a todos.
Késia Mota
Késia Mota
8 comentários:
Concordo com você, Késia. Não devemos ter medo do latim.
Medo de latim? Mas que coisa!
Acho que alguns alunos não sabem o privilégio que têm. Quando eu fiz graduação, o latim era irrisório, ninguém estudava essa língua por aqui, era uma pobreza total.
Pelo menos quem gosta tem, hoje, a possibilidade de estudar um pouco a língua clássica.
O latim abre o leque para a compreensão das língua neo-latinas, eu acho que as graduçãoes em língua estrangeira também deveriam tê-lo como disciplina. Acho necessário.
Agora, é fato de que tanto o latim quanto o grego (tão apaixonante quanto o latim) exige muita dedicação e conhecimento prévio de gramática, que é o que algumas vezes não percebemos em alguns alunos.
Os tão temidos professores do ambiente quando exigem esforço estão na verdade ajudando o aluno. Eu não entendo o medo prévio que alguns tem, deve ocorrer por ouvir alguém falar mal da disciplina, acaba ocorrendo um efeito dominó: Joaozinho achou díficil e disse a Mariazinha, esta ficou com medo e disse a Paulinho que já ficou desconfiado. Antes de estudar latim também ouvi horrores, mas decidi tirar minhas próprias conclusões e deu no que deu!
Olha, quando eu vejo que só estamos eu, o Rodrigo, o Emmanuel, o Diógenes, a Manu e a Yasmim (nem todos muito assíduos) aproveitando as aulas de Latim II com o Juvino, me dá até pena.
Eu jamais perderia essa oportunidade. Mesmo sendo de Vernáculas, pretendo cursar as cadeiras de latim, da habilitação em Clássicas, até Latim VII. Nossa turminha vai seguir com o Juvino em todas elas, já pensou? Privilégio demais!
Também tenho o privilégio de participar da turma de Grego II com a Alcione. Somos poucos, também.
Tudo isso de graça, gente!!! kkkkk
Muito boa a postagem Késia! Eu adorei pagar latim e as disciplinas de clássicas, na minha antiga grade. E para não ficar para trás, entrei com um processo pedidno para entrar como graduada. Estou esperando o resultado e os próximos passos que devo dar (provas, inscrição, seilá).
No meu dia a dia como profª uso muito os conhecimentos que obtive com o auxílio do prf. Fabrício Possebon em Latim e Filologia Romãnica I (hoje coordenando Ciências das Religões) e com Juvino em Grego I e Filologia Românica II. Amei pagar todas elas, inclusive Lit. Latina que paguei, por acaso, não por fuga como fizeram alguns conhecidos, com Alcione, que foi uma ótima experiência tb.
Estou empolgada em imaginar que posso repetir essas experiências e ter novas na graduação de letras clássicas e ratifico o quanto foram importantes essas disciplinas para a minha formação docente.
Abraço a todos! E coragem amigos! O Latim é nossa língua mãe, o nosso primeiro amor!
Concordo plenamente! É uma pena que tantos alunos tranquem essa disciplina por puro medo, sem se dar conta da importância, da beleza e do prazer que é estudar Latim.
Se pudesse, falaria Latim!
Concordo com quase tudo que Késia "falou", Latim diariamente, mas descansar a mente vendo besteira na tv também é bom!
Moça, se me permite... seu texto é bem pouco estimulante, apenas reproduz as regras tal qual um manual de linguagem punitiva, se é que me entende? Certamente não atingiu o objetivo de flexibilizar ou diminuir o medo e olha que eu nem tenho obrigações de aprender, estou procurando por vontade
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